quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Homens, cachorros e manias.

Uma coisa é engraçada. Longe de mim, questionar qualquer superioridade, por parte de qualquer sexo. Possuo opiniões bastantes embasadas e solidificadas por fatos e situações cotidianas a respeito disso. As mulheres são superiores. Ponto.

Os homens têm manias curiosas. Além de todos resquícios de sua desorganização que emanam naturalmente de suas ilustres toalhas molhadas em cima dos nossos lençóis bem cuidados, o fato de conversarem se xingando, por exemplo, é uma coisa altamente questionável.

É uma boa pauta para as boas feministas que, ainda nos dias de hoje, no ápice da modernidade e dos gritos de igualdade entre os sexos, ainda sentem prazer em ver ruir o pouco que resta da dignidade masculina. Pode uma coisa dessas?

Eles mantêm diálogos abastecidos total ou quase totalmente de palavrões e palavras de baixo calão. Ainda há dos tipos mais ousados, que o fazem mesmo em diálogos com suas esposas, namoradas ou qualquer ser desses que possuem nível considerável de coerência e lógica – ressalva feita aos cachorros, estes não têm culpa, nem lhes é merecido tal comparação num conto feito às pressas, às cinco e vinte da matina. Coitados dos cachorros! Ainda os nomeiam “melhor amigo”. Acho injusto com eles. Não lhes é concedido direito de escolha e os fazem aturar aquele discurso típico de vítima de adultério pós-meio-litro-de-vodca.

Eu falava sobre diálogos impróprios típicos do sexo masculino, não?

- Alô? Ô, grande João! Por que não me ligaste mais, veado? Eu sabia que viria com uma desculpa filha-da-puta desta, João. Como está aquela porra do seu carro? Conseguiu consertar aquela merda? Puta-que-o-pariu, hein. Quanto tempo! Apareça por aqui, sim?

Desliga o telefone e começa a sessão em casa.

- Joana, não imagina quem me ligou! O João! Há anos não nos faz uma visita e aquele veado ainda teve coragem de vir com uma desculpa dessas filhas-da-puta. A porra do seu carro continua na mesma, acredita?


Valei-me!

O que ocorre com o sexo feminino é o oposto. Se cobrem de elogios, beirando à falsidade. “querida, meu bem, amorzinho”. Eu acho mais digno e menos agressivo. O fato de se tratarem bem, não quer dizer que sejam na maior parte das vezes amigas – até porque amizade entre mulheres é um fator discutível. Quer dizer apenas que o respeito ali existe.

É questão de ética. Nesse quesito, mais uma vez, as mulheres tripudiam sobre os seres com nível inferior de prudência e etiqueta – ressalva feita mais uma vez aos cachorros, que já foram citados mais do que mereciam aqui, nesse texto.
A propósito, as mulheres são as melhores amigas desses bichos, partindo do princípio bukowiskiano de que amor e conveniência andam lado a lado. Esse ítem é incontestável. Afinal, são elas quem lhes alimentam, trocam sua água e lhes dão carinho. Mas o que isso importa? Isso é tão insignificante quanto as cuecas espalhadas pela casa.

Minhas palavras surtirão pouco efeito diante da teimosia masculina, da mesma forma que a intertextualidade, surtirá efeito algum diante da excelência dos fatos descritos aqui nesse texto plausível e modesto.

4 comentários:

Unknown disse...

do jeito que tu falou aí, parece a vanessa. HEAUAHEUAEHUEA
boa crônica. :)

Bruna Tenório disse...

"Quanto tempo! Apareça por aqui, sim?"


mto a sua cara =)



belo texto, querida, belo texto!
sem beirar a falsidade ;)

:*

DANIELLE NASSIF disse...

do jeito que tu falou aí, parece a vanessa.


HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHA

Unknown disse...

um dia eu vou escrever um texto que não fale sobre o RJ e nem sobre o sexo frágil, vulgo homem.
sério.